Funcionamento da Rede Telemétrica

Inicialmente os dados de chuva são coletados por um transdutor de precipitação, onde a água da chuva é coletada por um
cilindro padrão e é armazenada num recipiente tipo caçamba basculante, que báscula ao atingir o volume de água
correspondente a 0.1 mm de chuva. Neste recipiente está acoplado um imã que, no movimento de basculação, passa por um
relé emitindo um sinal para a estação remota (ER) que incrementa 0,1 mm ao valor armazenado.

Os dados de níveis são coletados por um transdutor de nível, que é constituído por um disco sensor com 20 peças de ferro,
localizadas em sua circunferência. Este disco está conectado a um sistema de bóia, que é movimentada pela variação de nível
do rio ou reservatório, medido em um poço de medição. De acordo com o sentido de giro, é somado ou subtraído 1 cm na
medida armazenada na ER. A figura abaixo ilustra os sensores de chuva e nível.


Usando-se um meio de comunicação (linha privada, linha TRANSDATA ou sistema de rádio), a EB interroga (automaticamente ou por solicitação do operador) a ER, que fornece os dados hidrológicos armazenados conforme solicitação. A EB pode, também, (automaticamente ou por solicitação do operador) zerar a memória que armazena os dados de chuva.

Em função das necessidades, o DAEE implantou mais duas redes telemétricas: uma na Baixada Santista, no município de Cubatão, visando atender a Comissão Especial para Restauração da Serra do Mar e outra no Município de Registro, a bacia do vale do rio Ribeira de Iguape.

Em 1989, com a implantação do sistema de coleta e distribuição de dados hidrológicos (SCDDH), as redes telemétricas passaram por uma modernização. A EB, que anteriormente era gerenciada por microcomputadores padrão 8 bits padrão APPLE, passaram a ser operadas por microcomputadores 16 bits, padrão PC.

Sobre os Produtos


Radar Meteorológico de São Paulo
Rede Telemétrica

CAPPI
Alto Tietê
Acumulada
Cubatão
ECHOTOP
Registro
VIL
Bacia do Rio Piracicaba
GUST
Rede Básica do DAEE
Página Inicial