Nos campos de escala sinótica, observa-se no nível de 250 hPa a presença de um grande cavado sobre o litoral da Argertina, que se estende
e juntamente com a circulação anticiclônica da alta da Bolívia, continua mantendo difluência em grande parte do Brasil, inclusive sobre o estado de SP.
Em médios níveis, a circulação ciclonica ainda é obesrvada, o que favorece a manutenção da convecção sobre o norte/leste do estado de SP. Em súperfície, um sistema frontal
propaga-se desde o RS, e já encontra-se sobre o estado de SC. Uma baixa pressão é observada sobre o litoral sul de SP e contribui para instabilidade em toda a região. Na
sondagem atmosférica das 12Z deste dia, observa-se a presença de altos valores de umidade o que juntamente com o calor e os fatores termodinâmicos citados
anteriormente, provocaram a formação de uma linha de instabilidade no interior do estado, que se propagou sobre a Capital.
A chuva teve início às 15:53 (GMT) do dia 17/01, passou
por um horário de pico às 23:03 (GMT) do dia 17/01 e terminou às 13:08 (GMT).
A chuva acumulada nos postos da Rede Telemétrica do Alto Tietê e Cubatão variou entre 0,0 e 66.25 milímetros (Posto Barragem Paraitinga),
nos postos da rede telemétrica do Alto Tietê, o posto Estaleiro entrou em estado de ALERTA e no momento do fechamento deste encontra-se em estado de ATENÇÃO,
os demais postos da Rede Telemétrica do Alto Tietê operaram em estado normal.
O CGE/PMSP registrou 17 pontos criticos de alagamento.
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